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sábado, 16 de março de 2013

Fonoaudióloga do Distrito Federal trata caso de aglossia congênita

O caso da jovem brasiliense de 22 anos que nasceu sem a língua por conta de uma doença rara, chamada aglossia congênita isolada, gerou grande comoção nacional. Auristela Viana da Silva consegue conviver normalmente em sociedade, mesmo sem o músculo que auxilia na comunicação e na deglutição de alimentos, graças ao trabalho da equipe multidisciplinar que a acompanhou desde o nascimento. Uma das responsáveis pela recuperação da fala de Auristela foi a fonoaudióloga Maria Lúcia Torres, do Núcleo de Estudos em Educação e Promoção à Saúde da Universidade de Brasília. Ela foi fundamental em todo o processo para fazer a jovem se comunicar. Além da fonoaudióloga, Auristela contou com a ajuda de médicos, psicólogos, odontólogos e nutricionistas. A fonoaudióloga teve de ensinar a jovem, por exemplo, a utilizar outros músculos do rosto para pronunciar fonemas – principalmente aqueles que necessitam do uso da língua – e a mastigar e engolir da melhor forma. O caso de Auristela é o terceiro identificado em todo o mundo e dará origem a um protocolo de tratamento para as sequelas da aglossia congênita.
Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia

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