Páginas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os pólipos vocais


A grande maioria dos pólipos são
unilaterais, sendo apenas 10% deles
bilaterais.
Definem-se como lesões de massa geralmente unilaterais, podendo localizar-se em diferentes regiões da prega vocal. Em 10% dos casos apresentam-se bilateralmente. São lesões mais frequentemente encontradas em adultos do sexo masculino entre 35 e 45 anos de idade.
    
Behlau, Madazio e Pontes (2000) citam 3 tipos diferentes de pólipos:

Pólipo gelatinoso: apresenta poucos vasos sanguíneos, é mais gelatinoso. É o tipo menos frequente.

Pólipo fibrótico: o tecido é mais vascularizado, sendo a forma progressiva do gelatinoso. É o mais comum.

Pólipo hemorrágico: é bastante vascularizado, pois apresenta grande proliferação de vasos sanguíneos.
    
O pólipo quase sempre surge a partir de um evento específico, como um pequeno traumatismo que pode ser fonatório ou não. O evento fonatório pode ser um grito, enquanto que o não fonatório pode ser atividade física não-habitual, violenta e intensa, resultando em elevação da pressão subglótica seguida de sua abrupta redução.
    
"Um evento único, de intenso fonotrauma como um grito, pode causar o pólipo, que também pode ser ocasionado por outros processos irritativos, como a aspiração de substâncias químicas agressivas. O fumo e o álcool são fatores agravantes." (Behlau, 2000)

Características vocais evidentes:
Rouquidão com soprosidade variável. A disfonia em alguns casos é intermitente, caso o mecanismo glótico jogue o pólipo para a região supraglótica. Nestes casos o paciente refere esforço e fadiga vocal.
    
Outras características observadas são incoordenação pneumofônica, dificuldade na variação de intensidade e na região das frequências mais elevadas. Observa-se também a sensação de corpo estranho na garganta.

Conduta:
- cirurgia (a fonoterapia apenas não é o suficiente nestes casos, pois os exercícios vocais ném sempre conseguem fazer o pólipo regredir totalmente)
- orientações quanto à saúde vocal
- fonoterapia de curta duração na fase pré-cirúrgica
- reabilitação vocal é indicada 15 dias após a cirurgia

Bibliografia consultada: Behlau, Madazio e Pontes (2000)

2 comentários:

  1. Adorei,mutio bacana,valeu sabrina!

    bjussss!


    =D

    ResponderExcluir
  2. ESTAVA SEM VOZ DURANTE MESES TOMEI REMEDEDIO E FIQUEI MELHOR UM TEMPO DEPOIS VOLTOU O INCOMODO NA GARGANTA PARECIA QUE TINHA ALGO ENRROSCADO NA GARGANTA NUMA NOITE QUE ESTAVA SOZINHO EM CASA PASSEI A MAO NA GARGANTA FIZ MASSAGEM E PEDI PRA DEUS ME CURAR NA MESMA NOITE PASSADO UNS VINTE MINUTOS VEIO UM ESPIRRO SUBITO E FORTE QUANDO ESPIRREI VOOU UM PEDACO DE CARNE QUE SAIU DA GARGANTA COSPI UM POUCO DE SANGUE A VOZ VOLTOU FI GARGAREJO COM AGUA E SAL ATE AQUI TUDO BEM MAS AGORA FIQUEI NA DUVIDA E COM MEDO O QUE SERA ESSA CARNE DE FORMATO ESTRANHO PARECENDO UMA BOLINHA DE CARNE SERA UM POLIPO

    ResponderExcluir