O bebê portador de fissura lábiopalatina deve ter acesso ao
acompanhamento fonoaudiológico o mais precocemente
possível. De preferência, ainda em leito hospitalar.
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1. A alimentação ideal é o aleitamento materno, porém se a opção for a mamadeira, deve ser usado o bico ortodôntico.
2. A postura para a alimentação deve ser totalmente verticalizada, impedindo assim uma possível aspiração bronco pulmonar ou o desvio do leite para a tuba auditiva (canal que liga a boca ao ouvido) que pode causar otites de repetição devido à exposição desta tuba à entrada de agentes infecciosos.
3. O uso da chupeta ortodôntica é o mais indicado. Seu uso estimula somente a porção anterior da boca.
4. A sensibilidade intra e extra oral do bebê deverá ser estimulada por todo o primeiro ano de vida, pois é através dela que se fornecerão meios para obter um controle muscular efetivo.
5. Deve-se iniciar o acompanhamento fonoaudiológico o mais precocemente possível. Este tratamento visa fornecer os estímulos sensoriais da parte anterior da cavidade oral a fim de evitar que movimentos compensatórios se instalem, o que poderá no futuro influenciar negativamente as funções orais como sucção, mastigação, deglutição e fala.
6. A superproteção ou a falta de estimulação por parte da mãe e demais familiares devem ser evitadas, pois estes fatores atrapalham a aquisição e desenvolvimento da linguagem do bebê.
7. A presença de determinados padrões articulatórios, a hipernasalidade e as emissões nasais, podem indicar um inadequado funcionamento do esfincter velofaríngeo.
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