O caso da jovem brasiliense de
22 anos que nasceu sem a língua por conta de uma doença rara, chamada aglossia
congênita isolada, gerou grande comoção nacional. Auristela Viana da Silva
consegue conviver normalmente em sociedade, mesmo sem o músculo que auxilia na
comunicação e na deglutição de alimentos, graças ao trabalho da equipe
multidisciplinar que a acompanhou desde o nascimento. Uma das responsáveis pela
recuperação da fala de Auristela foi a fonoaudióloga Maria Lúcia Torres, do
Núcleo de Estudos em Educação e Promoção à Saúde da Universidade de Brasília.
Ela foi fundamental em todo o processo para fazer a jovem se comunicar. Além da
fonoaudióloga, Auristela contou com a ajuda de médicos, psicólogos, odontólogos
e nutricionistas. A fonoaudióloga teve de ensinar a jovem, por exemplo, a
utilizar outros músculos do rosto para pronunciar fonemas – principalmente
aqueles que necessitam do uso da língua – e a mastigar e engolir da melhor
forma. O caso de Auristela é o terceiro identificado em todo o mundo e dará
origem a um protocolo de tratamento para as sequelas da aglossia congênita.
Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia
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